Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Coloquialismos do Brasil:  <br>«para mim estudar», «o porquê faltou»
Braquiologia? Contaminação?

«Meu interesse aqui é tentar dar uma explicação sintática para esses fenômenos linguísticos ainda próprios da norma popular, da linguagem coloquial, sobretudo de pessoas com baixo grau de letramento – algumas até com diploma» – adverte o gramático brasileiro Fernando Pestana sobre as construções incorretas «para mim estudar», em lugar de «para eu estudar», e «o porquê ele faltou», em vez de «o porquê de ele faltar». 

Reflexão publicada em 30 de junho no Facebook e aqui transcrita, com a devida vénia.

<i>O Avesso da Casa</i>, de Ozias Filho
Duas artes na interrogações de um tempo
Por Dora Gago

 «[O autor] não procura respostas, mas sim a indagação, num "processo de catarse criativa" (p. 14), que permite esse constante questionamento que alicerça a criação. Neste caso, essa indagação é feita através de duas partes, de duas artes: a poesia e a fotografia.»

Nota de leitura da professora universitária e escritora Dora Gago a respeito do livro O Avesso da Casa do autor luso-brasileiro Ozias FilhoTexto publicado em 3 de julho de 2025 na revista digital Caliban e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a norma ortográfica de 1945, seguida pela autora.

 
 

 

A língua portuguesa <br>sob os holofotes do Coliseu dos Recreios
Uma reflexão sobre o espetáculo O Céu da Língua, apresentado por Gregório Duvivier

Reflexão da consultora Inês Gama sobre o espetáculo O Céu da Língua, apresentado pelo famoso ator e comediante brasileiro Gregório Duvivier, na passada sexta-feira, dia 4 de julho, no Coliseu dos Recreios

Diz-se
A pronúncia correta de meteorologia

Diz-se "metereologia" ou "meteorologia"? A consultora Inês Gama responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2de 6 de julho de 2025.

Breve nota de leitura sobre <i>Um lápis no Punho</i>, de João Ventura
Fragmentos de ficção crítica
Por Dora Gago

Um «riquíssimo livro-biblioteca (a reler e a revisitar)», constituído por «"inúmeras paisagens escavadas, gravadas no papel", cerzidas a lápis, por um “legente”, ou melhor, um leitor cheio de qualidades que transpõe para a escrita» – assim se refere a escritora Dora Nunes Gago a Um Lápis no Punho, do ensaísta João B. Ventura, numa nota publicada no Jornal do Algarve de 28 de fevereiro de 2025. Texto aqui partilhado com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, adotada pela autora no texto original.

«Ele se apaixonou
Regência verbal e analogia semântica

 «O uso incontestavelmente estabilizado na norma culta é o grande ponto final da mudança linguística» – defende o gramático Fernando Pestana num apontamento dedicado à regência de apaixonar-se com a preposição em, uso que se verifica informalmente no português do Brasil. Texto incluído em 29 de junho de 2025 no mural Língua e Tradição (Facebook) e aqui divulgado com a devida vénia.

 

O que é a <i>manosfera</i>?
Misoginia digital

Neste apontamento, a consultora Inês Gama aborda a palavra manosfera, termo usado para referir uma cultura digital que defende a subalternização da mulher.

<i>Meias</i> e <i>peúgas</i>
E outros pares de sinónimos

Haverá alguma diferença entre meias e peúgas? A distinção pode ter menos que ver com o significado e mais com o estilo da comunicação, sugere o consultor João Nogueira da Costa

Uma cascata de música além do tempo
Sobre Eu sou Elvis, de D.H. Machado
Por Dora Gago

«Imergimos nesta “meditação”, dividida em sete partes, como uma espécie de andamentos musicais cujos títulos são versos profundamente simbólicos» – refere a escritora e professora universitária Dora Nunes Gago acerca do livro Eu sou Elvis, de D.H. Machado, que recria em língua portuguesa o que terá sido, em 1968, o regresso do cantor norte-americano Elvis Presley à atividade musical e ao estrelato. Recensão publicada em 29 de junho de 2025 na revista Caliban e aqui transcrita com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original. 

 

 

«De antes» ou <i>dantes</i>?
A referência a um período temporal anterior

Qual a opção correta?  «Quero um bolo pelo preço "de antes" da crise.» ou  «Quero um bolo pelo preço "dantes" da crise.»?

A professora Carla Marques responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2de 29/06/2025.