Dois equívocos num só erro é como se pode descrever o caso comentado pelo consultor Carlos Rocha, que recorda o cuidado a ter para não confundir o pronome se com a terminação verbal sse do imperfeito do conjuntivo.
Dois equívocos num só erro é como se pode descrever o caso comentado pelo consultor Carlos Rocha, que recorda o cuidado a ter para não confundir o pronome se com a terminação verbal sse do imperfeito do conjuntivo.
Na notícia de divulgação do podcast Geração 60, de 28 de julho de 2025, pode ler-se: «Venho de uma linha de mulheres poderosas [...].» Não seria mais correto empregar linhagem e dizer «venho de uma linhagem de mulheres poderosas»? O consultor Paulo J. S. Barata analisa e comenta este caso.
Os verbos derivados de ter não perdoam aos incautos que se fiam na regularidade da conjugação verbal. E, em Portugal, num comentário televisivo sobre Mário Centeno, ex-governador do Banco de Portugal, mais uma vez se confirmou que entreter é tão traiçoeiro como conter, deter, reter ou manter. O consultor Carlos Rocha dá conta deste caso.
«O Estado [...] tem o dever de adoptar políticas concretas para valorizar e institucionalizar as línguas nacionais no sistema educativo, nos meios de comunicação e nas políticas públicas» – defende o professor e investigador angolano Fernando Tchakupomba, em artigo de opinião em que este autor propõe um novo pacto sociolinguístico em Angola que permita descolonizar e revitalizar as línguas nacionais deste país.
Texto publicado no jornal O País e partilhado com a devida vénia, escrito segundo a norma ortográfica de 1945, que continua em vigor em Angola.
«O Menino do Elefante é uma obra verdadeiramente necessária nos tempos que correm, delineando-se como um grito de liberdade imprescindível perante as sombras emergentes na actualidade» – afirma a escritora e professora universitária Dora Nunes Gago sobre este livro de Luís Filipe Sarmento.
Artigo inédito, cedido ao Ciberdúvidas pela autora, que o escreveu seguindo a norma ortográfica de 1945.
«Tomar o português lisboeta como neutro, relegar o calão para as caves da produção literária, cria uma falsa neutralidade que tem como efeito literal a horizontalização de uma arte que não só se quer múltipla como se quer capaz de dizer a vida, com textura e corpo» – defende a escritora e crítica literária portuguesa Ana Bárbara Pedrosa, neste artigo de opinião à volta da importância que a representação da variação e dos desvios linguísticos pode ter na criação literária.
Texto incluído no jornal digital Observador em 5 de julho de 2025 e aqui divulgado com a devida vénia, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Em Portugal, nas lojas e pontos dos serviços dos CTT, lê-se «hora de corte» com o significado de «hora limite para recolha de correio». O consultor Carlos Rocha interroga-se sobre o sentido de corte na referida expressão, num apontamento que revela igualmente como um serviço de correios, com longa tradição em Portugal, usa anglicismos esquecendo-se do vernáculo.
«Passaram já dois anos, um pouco mais, e aprendi algumas palavras. Eis o meu vocabulário: um, dois, três, e «olá, meu amor». «Queria um abatanado, se faz favor.» Depois agradeço. Tenho um caderno onde guardo essas frases todas.»
Apontamento da jornalista arménia Raya Khatcharyan acerca da sua adaptação à língua e cultura de Portugal, num processo em que até a mudança de alfabeto, do arménio para o alfabeto latino, tem profundo impacto psicológico.
«Falta, na formação dos professores [...], uma sólida didáctica da literatura e da língua» – sustenta o professor, poeta e crítico literário António Carlos Cortez neste artigo de opinião que tem por tema o exame final de Português para conclusão do Ensino Secundário em Portugal.
Texto publicado em 22 de junho de 2025 no Diário de Notícias e transcrito com a devida vénia, mantendo a norma ortográfica de 1945, conforme o original.
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